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Então, o segredo dos 5% de brasileiros que são ricos é que eles investem ou tem o seu próprio negócio de renda alavancada.

 

 

marketing multinível tem expandido sua atuação no Brasil, o mercado movimenta mais de R$ 40 bilhões e conta com a participação de 5 milhões de pessoas, como informa Marcos Duda, presidente executivo da Full..Z, empresa especializada para o mercado multinível. A World Federation of Direct Selling Associations – WFDSA (do inglês Federação Mundial das Associações de Venda Direta), estimou que em 2012 as vendas no varejo em todo mundo responderam a US$ 169 bilhões por meio da atividade de mais 89,7 milhões de representantes de vendas independentes. “Houve uma explosão de crescimento desse mercado no Brasil e estão começando a tomar os devidos cuidados”, analisa Duda. A seguir acompanhe entrevista com o executivo e veja como evitar problemas e perder dinheiro.

 

Qual é a principal diferença entre a pirâmide financeira e o marketing multínivel?

Marcos Duda: A principal diferença é o produto da empresa, se você compraria o produto por determinado preço a chance de ser marketing multinível é muito grande. Agora se nem você e nem o seu círculo de contatos está disposto a comprar o produto pelo preço que está sendo vendido e, se você não vê mercado para ele a chance de ser fachada no esquema de pirâmide é muito grande.

O segundo ponto que deve ser observado é que o marketing multinível paga, apenas, por compra ou venda já pagas, ou seja, já quitadas. As pirâmides, geralmente, pegam o dinheiro das pessoas e dizem que vão revender, anunciar ou fazer algo que no futuro darão retorno para pagar o investimento inicial. Então, o marketing multinível só paga por algo que já foi quitado, ou seja, ele pega um percentual do valor da venda e distribui em rede. As pirâmides pegam o dinheiro como uma captação de recurso para fazerem um projeto e depois realizarem os pagamentos.

 

Quais são os cuidados que as pessoas devem ter hoje com o marketing multinível?

M.D.: Verificar se o produto é interessante para ela e as pessoas a sua volta porque caso contrário o negócio também não será interessante. Outro cuidado é checar quem são as pessoas que fazem parte do quadro societário da empresa e se a mesma faz parte da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (Abevd).

Olhar as promessas da empresa também, se te prometerem ganho fácil, tome cuidado, pois o marketing multinível é, apenas um canal de distribuição de produtos que envolve pessoas e traz lucro para a empresa e seus associados, enquanto no esquema de pirâmide financeira envolvem muitas pessoas trazendo lucro, apenas, para alguns.

 

Quais são os riscos envolvidos no marketing multinível?

M.D.: Ele não pode envolver riscos, pois geralmente o valor que o associado paga quando entra no negócio tem que englobar produtos suficientes que se ele revender já recupera o investimento. Se você entrar hoje em uma empresa de marketing multinível e se eventualmente ela fechar o valor investido pelo associado deve ser revertido em produtos e aí poderá revendê-los, portanto não há risco. Já em uma pirâmide financeira faz-se o investimento, não recebe nada em troca e futuramente eles prometem que vão pagar e oferecer algum benefício.

 

Como você analisa o mercado brasileiro hoje com relação a marketing multinível e pirâmides financeiras?

M.D.: Em março desse ano comecei a luta para diferenciar o marketing multinível das pirâmides financeiras. Hoje tanto o Ministério Público quanto o Poder Judiciário e o PROCON (defesa do consumidor) já sabem diferenciar um do outro. Nunca foi tão falado sobre marketing multinível como hoje e as pessoas estão entendendo que as pirâmides financeiras utilizaram o nome do marketing multinível para dar um golpe.

Se analisarmos os números, atualmente nos Estados Unidos 96% das vendas diretas são realizadas por meio do sistema multinível, sendo que no Brasil, apenas, 8% das vendas vem desse sistema.

 

Como você enxerga as novas empresas que estão chegando no mercado, como o Dumba e a Black Dever?

M.D.: A Black Dever é declaradamente uma pirâmide financeira, sendo uma cópia de sistemas como a Telex Free. Ela promete ganhos fixos por divulgação maior que o valor investido. Não consegui identificar nenhum produto de valor que as pessoas comprariam por R$ 3.000,00 ou R$ 6.000,00, que são os valores propostos. E o Dumba está ajustando seu modelo de negócio para evitar que tenha qualquer brecha e esteja fora da legalidade e, portanto também fará parte da ABVED. Seus gestores têm muita experiência no mercado, inclusive de cashback e cartões de desconto. Quem já faz parte  da rede Dumba pode ficar tranquilo que é uma empresa legítima.

 

Qual é o segredo para que o cadastrado comece a recrutar?

M.D.: Existem várias maneiras, mas acredito que se o cadastrado ver que o produto tem mercado para ele e seus amigos, vai recrutar. O segredo é fazer as pessoas se interessarem pelos produtos e ver que por trás do mesmo existe um negócio que vai gerar dinheiro de alguma maneira e, portanto o recrutamento será consciente.

O associado e seus contatos vão comprar porque precisam do produto e aí se cria uma rede que vai tanto revender quanto consumir determinado produto. A partir do momento que se enxerga o marketing multinível dessa maneira o recrutamento deixa de ser um problema.

 

O que falta para se ter uma regulamentação e normatização desse mercado no Brasil?

M.D.: Na verdade a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas faz parte da WSDAS (World Federation of Direct Selling Associations), federação internacional que regula as vendas diretas de multinível no mundo inteiro. Só o fato de a empresa ser associada a esse órgão ajuda muito, mas aqui no Brasil ainda carecemos de uma lei específica para regulamentar a nossa atividade. Somos um mercado que movimenta mais de R$ 40 bilhões por ano no Brasil, com mais de 5 milhões de pessoas envolvidas e, por isso acredito que deveria ter um projeto de lei para tramitar no Senado e na Câmara para definir melhor essas regras.

 

No Brasil a justiça é lenta e não é organizada como nos Estados Unidos. Você acredita que há maior abertura para se cometer crimes?

M.D.:  Com certeza, visto que não temos um projeto de lei tão específico como existe nos Estados Unidos.